Editorial Portogente
24 de Novembro de 2024 às 22:11
Picos na rentabilidade e no crescimento de um mercado frequentemente vêm de mudanças. (Schumpeter)
Na busca por eficiência, através de novas tecnologias, é essencial destacar o exemplo da DHL Express. Pelo quinto ano consecutivo, a empresa está entre as melhores do mundo e, pelo sétimo ano, lidera na América Latina. Esse desempenho não é fruto do acaso, mas de uma gestão orientada para a inovação e a excelência operacional.
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Competir no mercado global é mais do que uma necessidade estratégica; é uma questão de sobrevivência. Contudo, a competitividade não é produto de sorte ou circunstâncias isoladas. Como demonstra a DHL, o diferencial competitivo está em estabelecer uma vantagem sustentável que assegure relevância e liderança ao longo do tempo.
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No contexto da era digital, construir competitividade exige uma cultura empresarial baseada em conhecimento, tecnologia e processos otimizados. O Brasil, no entanto, enfrenta desafios significativos: há um ano ocupa a 57ª posição entre 67 países no ranking global de competitividade digital. Essa estagnação reflete a urgência de esforços coordenados para alavancar o potencial do país nesse cenário em constante evolução.
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Superar essa posição demanda uma revisão estratégica profunda, com base em uma nova cultura empresarial nacional. Como enfatizou Peter Drucker, “as organizações devem atuar como agentes de transformação”. Em um ambiente onde a agilidade da informação e dos transportes define o sucesso, é crucial repensar as estruturas institucionais e criar novas teorias que respondam às demandas da era digital.
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Para avançar é necessário um movimento coordenado, liderado por entidades como as Federações das Indústrias dos Estados, para promover o debate e fomentar uma cultura voltada à inovação. Essa mobilização deve identificar as vantagens competitivas específicas das empresas brasileiras e construir conexões sólidas dentro das novas logísticas globais.
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O futuro da competitividade do Brasil na logística digital depende, acima de tudo, da capacidade de adaptar-se rapidamente às transformações tecnológicas e de reinventar processos, impulsionando a presença do país no cenário global. Nesse sentido, é útil aliar esforços ao relevante papel do Instituto Brasileiro de Infraestrutura – IBI, dando suporte à Frente Parlamentar Mista de Portos e Aeroportos, no Congresso Nacional.
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